
Um pastor da igreja adventista do sétimo dia, Peday Ntihanabayo, foi condenado quarta-feira em apelação à prisão perpétua pela justiça rwandesa pela sua participação no genocídio de 1994, divulgou nesta quinta-feira, a rádio rwandesa.
Ntihanabayo, que foi em 1994 um dos responsáveis da Igreja adventista de Nyabisindu (sul), foi julgado por um Tribunal Popular de Apelação em Gitarama, no centro do Rwanda.
O pastor foi reconhecido culpado, entre outros crimes, de “cumplicidade no assassinato de Eliezer Mpumuje, um dos seus fiéis, precisou a rádio, em língua rwandesa.
O acusado, que acolheu Mpumuje sob o seu teto, acabou por o matar, segundo o julgamento.
A vítima foi enterrada no quintal da igreja e, durante anos, o pastor comprava o silêncio das testemunhas que finalmente denunciaram o seu envolvimento e mostraram onde Mpumuje foi enterrado, prosseguiu a fonte.
Ntihanabayo compareceu com 10 outros acusados, dos quais sete foram inocentados, segundo a rádio rwandesa.
Vários outros religiosos de diversas confissões, foram julgados nos tribunais clássicos rwandeses, ou jurisdições gacacas, por implicação no genocídio de 1994, que provocou segundo a ONU, pelo menos 800 mil mortos, essencialmente da etnia tutsi.
Ntihanabayo, que foi em 1994 um dos responsáveis da Igreja adventista de Nyabisindu (sul), foi julgado por um Tribunal Popular de Apelação em Gitarama, no centro do Rwanda.
O pastor foi reconhecido culpado, entre outros crimes, de “cumplicidade no assassinato de Eliezer Mpumuje, um dos seus fiéis, precisou a rádio, em língua rwandesa.
O acusado, que acolheu Mpumuje sob o seu teto, acabou por o matar, segundo o julgamento.
A vítima foi enterrada no quintal da igreja e, durante anos, o pastor comprava o silêncio das testemunhas que finalmente denunciaram o seu envolvimento e mostraram onde Mpumuje foi enterrado, prosseguiu a fonte.
Ntihanabayo compareceu com 10 outros acusados, dos quais sete foram inocentados, segundo a rádio rwandesa.
Vários outros religiosos de diversas confissões, foram julgados nos tribunais clássicos rwandeses, ou jurisdições gacacas, por implicação no genocídio de 1994, que provocou segundo a ONU, pelo menos 800 mil mortos, essencialmente da etnia tutsi.
Fonte: Angola Press / Padom
Nenhum comentário:
Postar um comentário